Hoje fiquei sabendo algo mais sobre nanotecnologia.
Estamos no final de 2005, todas as crianças sonham com a chegada do Playstation 3 equipado com um Cell'chip que marcará o início de um novo tempo tecnológico.
Eu assistia a um programa na SKY sobre crianças sul-coreanas de 6 a 12 anos nas Olimpíadas de Robótica de 2005 em Seul, construindo e dando movimento a sensacionais pequenos robôs, quando o programa me transportou para a história da evolução dos chips Intel, mostrando o quanto já se evoluiu no domínio do feixe de luz cada vez mais infinitésimamente diminuto que constrói milhões de transístores em minúsculas placas de silício.
A evolução dos chips tem data para terminar.
Se o avanço na multiplicação da capacidade de processamento dos microchips continuar na velocidade em que se encontra hoje, ou melhor, se continuarmos a dominar cada vez mais a tecnologia deste feixe de luz que grava transístores nas placas de silício, em 2020 o espaço livre entre dois transístores gravados no silício não será mais divisível, pois será um espaço do tamanho de um átomo !
Não há como dividir o espaço de um átomo para incorporar mais transístores e consequentemente continuar ampliando a capacidade de processamento do chip.
Os primeiros computadores eram do tamanho de salas inteiras, fabricados até com os sofás; os laptops de hoje processam alguns milhões de cálculos a mais por segundo que seus predecessores. A partir do Cell Chip em 2006 estaremos começando a vislumbrar o futuro, ou o verdadeiro início do Século 21, que será totalmente dominado pelo avanço tecnológico das máquinas. Imagine utilizarmos a tecnologia dos chips de 2020 na construção de uma máquina contendo uma central de processamento - uma placa mãe - com um sem número destes chips ultra avançados ... fica difícil até de imaginar; tudo que vimos em todos os 'Star Wars' não seria nem a ponta do Iceberg do 'mundo' que este computador poderá 'criar'.
Está próximo demais este tempo da evolução total das máquinas e consequentemente da Inteligência Artificial. Resta saber se somos suficientemente inteligentes para lidar com tudo isso, ou se ficaremos apenas com o vislumbre dos primeiros anos dos tempos das máquinas perfeitas, porque assim que elas chegarem, nós humanos seremos uma raça obsoleta na Terra.
Há muito que não escuto o som daquela sinfonia dos grilos e dos sapos nas noites tropicais.
Na verdade eu escuto, mas o som vêm de uma gravação em formato MP3 de um som 'baixado' via internet e executado pelo chip Intel do meu computador pessoal.
Quando ví o anúncio do novo Sony Walkman que será lançado sorrí com brilho de criança nos olhos, para mim os Ipods são desde então um 'lixo ultrapassado'.
Como as novas máquinas e as novas tecnologias nos viciam !
Isso é extremamente perigoso !
Sem contato com a natureza (o mundo natural, não-máquina), somente com o contato das máquinas avançadas, o que é que seremos capazes de criar ?? Grilos Robôs ? Sinfonias Sintéticas ??
E se estivermos assim evoluindo para o tédio total ?
E se essa tecnologia resultar no tumor maligno da raça humana ?
Afinal, porque realmente estamos criando tudo isto ??
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E eu que nasci num tempo de censura e ditadura militar ... duvido é do diaboaquatro...
Vai que esses blogs que escrevemos hoje em dia se transformam na ferramenta censor (com c mesmo, aka ferramenta DOI-CODI) de uma máquina 'rebelde' anti-humana que me censura emitindo uma descarga de 240 VOLTS neste fone de ouvido onde a sinfonia que toca ainda é para agradar humanos ... e vejo num blink da tela do Blog uma mensagem escrita pela tal máquina, em ingles, é claro :
So what are the humans for ?
(E pra que servem os humanos ?)
Bzzzzzzzzz ! Ói fumaça ! A partir de 2006 leia o contrato de instalação de cada software atentamente, como lê hoje a bula de um remédio forte que terá que tomar...